Na conceção arquitetónica contemporânea, o bem-estar sensorial tem cada vez mais peso. Já não basta que um material seja belo — é essencial que responda aos sentidos, que dialogue com a luz, o som, a temperatura e que se inscreva no espaço de forma harmoniosa.
Inspiramo-nos num recente artigo da Ragno — “Bienestar sensorial en diálogo con materia y espacio” — para partilhar algumas reflexões com vocês, arquitetos e projetistas, sobre como este princípio se materializa no design de interiores e exteriores.
A matéria como mediadora entre o humano e o ambiente
Os materiais que escolhemos são mais do que elementos de acabamento: são mediadores dessa troca subtil entre o corpo humano e o ambiente que o rodeia. Texturas, variações de cor, efeitos de luz e sombra, propriedades acústicas e térmicas — tudo isso contribui para uma atmosfera de conforto sensorial.
Quando uma superfície permite “respirar”, ou quando uma cerâmica responde ao toque com temperatura agradável, ou ainda quando um revestimento oferece variações subtis ao longo do dia — estamos trabalhando com essa dimensão emocional do espaço.
Espaço e ritmo: fluidez sensorial no percurso
Um projeto de excelência considera os percursos pelos quais nos movimentamos. A alternância entre zonas claras e mais reservadas, superfícies planas contrastadas com relevos, sinais de continuidade ou mudança — tudo pode ser um convite sensorial.
A matéria certeira pode suavizar transições, reforçar identidades espaciais e convidar ao toque, à contemplação ou até à pausa.
A proposta Divitek para projetos orientados ao bem-estar
Na Divitek, acreditamos que a arquitetura de elevado valor estético e funcional deve também ser sensorialmente envolvente. Por isso:
- Trabalhamos com marcas que exploram superfícies capazes de reforçar essa dimensão sensorial, com qualidade técnica e estética;
- Facilitamos catálogos e amostras para que os arquitetos possam experienciar (e não só visualizar) os materiais;
- Apoiamos no acompanhamento técnico para que o desempenho (termoacústico, luminoso, tátil) não se dissocie da ambição estética.





Espaços: um desejo de tranquilidade e proteção
Os espaços “Material Balance” foram concebidos para proporcionar um despertar psicofísico, onde cada ambiente estabelece um diálogo natural com o exterior, promovendo conforto visual e uma ligação emocional genuína.
Na cozinha e zona de refeições, a funcionalidade alia-se ao acolhimento doméstico através de superfícies em grés porcelânico efeito pedra, práticas e duradouras, combinadas com mobiliário em madeira natural e soluções de design que potenciam a luz natural e a ventilação. O uso de materiais locais e texturas táteis cria uma atmosfera convivial e descontraída.

As zonas de banho e descanso assumem-se como espaços regeneradores, concebidos como refúgios de contemplação. Tons neutros e acabamentos decorativos, como mosaicos e estruturas tridimensionais, evocam o caráter autêntico da pedra natural. O mobiliário de formas suaves reforça a sensação de relaxamento e bem-estar total.
A sala de estar abre-se ao exterior através de superfícies robustas em grés porcelânico espesso, que remetem para a textura bruta da pedra. Sofás de assento profundo, tapetes em fibras naturais e detalhes em metal acetinado completam um ambiente acolhedor e equilibrado.
Cada elemento é pensado para estimular o contacto direto com as superfícies, num conjunto de espaços fluidos onde a matéria define o ritmo e a harmonia do ambiente.
Convidamo-vos a ler o artigo da Ragno como fonte de inspiração e diálogo (link original no rodapé), e a pensar nos vossos projetos sob esta ótica: não apenas como combinação de volumes e cores, mas como ambientes sensoriais completos.


